Voar é preciso – Poemário em 3 partes

14,00

Poemário em três partes: A Invasão dos Pássaros, Diário da Minha Solidão e Como o Vento nos Canaviais.

Dizia Octavio Paz, ser único cada poema. Sente-se sempre, em maior ou menor grau, mesmo num só deles, toda a poesia. O leitor procura algo num poema. E não é insólito que o venha a encontrar, porque até já o leva dentro. A poesia é um mistério por dizer com palavras o que não se pode expressar com palavras. É isso que Maria Mamede faz na parte ‘Diário da minha solidão’: “Não nos deixou o tempo viver a vida, esta, juntos…/ mas não desencorajo nem desisto; será nossa a eternidade!…”

Talvez por isso, a escrita e a poesia de Maria Mamede neste livro estranhamente belo e também estranhamente único, não vão à procura da imaginação do leitor, só lhe pedem cumplicidade, a mesma que existe entre os estorninhos, nas incríveis voltas e curvas dos seus voos. Voos que não deixa de espreitar e contar há, já lá vão, cinquenta e cinco anos.

(do prefácio à obra, por António M. Oliveira)

Poema “Lembrança de Natal”, deste Voar é preciso, musicado e interpretado por Álvaro Maio (clique aqui)

Texto de Libânia Madureira para  apresentação deste Voar é preciso.( Leia aqui

 

 

REF: GU3572238 Categorias: , Etiquetas: , , , , , ,

formato 14×22,5cm | 136 páginas

ISBN: 9789893572238
1.ª edição: Junho, 2024

Autor

Maria Mamede

Maria Mamede, pseudónimo literário de Maria do Céu Silva Fernandes, nasceu no ano de 1947 em S. Mamede de Infesta. Vive atualmente na cidade da Maia. Desde 1977, editou 22 livros de Poesia, 1 livro de contos, 1 livro infantil-juvenil e 1 Estudo Linguístico e Etnográfico. Traduziu do castelhano o livro de contos e poemas “Azul” de Rúben Dario, obra de referência do modernismo Hispano-Americano e, do galego, “Poemas à Flor da Pele”, de Carmen Muñoz Fernandez. O seu nome está incluído no “Dicionário das Escritoras Portuguesas dos Primórdios à Actualidade” editado na Ilha Santa Catarina, Brasil. É sócia fundadora da AICEM – Associação do Idioma e Culturas em Português. Em 2024 foi-lhe um Voto de Louvor / Prestígio, por distinção literária, pela Junta de Freguesia de Águas Santas, onde reside. Tem a seguinte obra publicada: “Desencontros”, 1977 (poesia); “Uma mão cheia de nada”, 1978 (poesia); “Palavras gastas”, 1994 (poesia); “Retratos”, 1999 (poesia); “Pelas letras do alfabeto”, 2001 (poesia); “Banalidades”, 2003 (poesia); “Memórias da minha gente”, 2004 (contos); “Poemas Maiatos”, 2004 (poesia); “Lume”, 2006 (poesia); “Quem sabe amanhã será Primavera”(1), 2008 (poesia); “Da água toda”, 2010 (poesia); “Bicharoquices”, 2011 (poesia infanto-juvenil); “E por falar em olhos”, 2011 (poesia); “Por amor às palavras”, 2012 (poesia/audiolivro); “Sensualidades”, 2013 (poesia) “Quando já não estiveres”, 2014 (poesia) “45 cartas a um amor que não há”, 2015 (poesia); “Cartilha”, 2015 (poesia) “Quantas cores tem o amor”(2), 2016 (poesia) “A casa silente”, 2017 (poesia) “D’outrora”, 2018 (Estudo Linguístico e Etnográfico); “Tanto Mar”, 2019 (poesia; Prémio Literário Santos Lessa 2019); “Os Amantes”, 2021 (poesia); “Tudo o que temos é o instante” 2022 (poesia); “Voar é preciso - Poemário em 3 partes” 2024 (poesia) (1) Em parceria com Albino Santos. (2) Em parceria com Victor Hugo Freitas.