Voar é preciso, Maria Mamede

Voar é preciso, Maria Mamede

                                    

Apresentação do livro “Voar é preciso”, Maria Mamede

22 Junho, Sábado, 21h30, no Salão Nobre da JF de Águas Santas, Maia

Apresentação por Libânia Madureira

Poemário em três partes: A Invasão dos Pássaros, Diário da Minha Solidão e Como o Vento nos Canaviais.

Dizia Octavio Paz, ser único cada poema. Sente-se sempre, em maior ou menor grau, mesmo num só deles, toda a poesia. O leitor procura algo num poema. E não é insólito que o venha a encontrar, porque até já o leva dentro. A poesia é um mistério por dizer com palavras o que não se pode expressar com palavras. É isso que Maria Mamede faz na parte ‘Diário da minha solidão’: “Não nos deixou o tempo viver a vida, esta, juntos…/ mas não desencorajo nem desisto; será nossa a eternidade!…”

Talvez por isso, a escrita e a poesia de Maria Mamede neste livro estranhamente belo e também estranhamente único, não vão à procura da imaginação do leitor, só lhe pedem cumplicidade, a mesma que existe entre os estorninhos, nas incríveis voltas e curvas dos seus voos. Voos que não deixa de espreitar e contar há, já lá vão, cinquenta e cinco anos.

António M. Oliveira

 

 

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