Pratico, Logo Sou

15,00

Ao contrário dos livros, Penso, logo existo, de Descartes, e Pensamentos, de Pascal, que resultam da fé-ideologia-teologia do judeo-cristianismo-islamismo, o pai do poder financeiro que hoje domina o mundo, o Livro, Pratico, logo Sou, resulta da Fé-Ruah-teologia de Jesus Nazaré, o filho de Maria, e das suas práticas políticas-económicas maiêuticas. A pedra sistematicamente rejeitada-crucificada pelo poder, nos três poderes, porque a Pedra angular de um mundo plena e integralmente humano, constituído por seres humanos e povos politicamente religados entre si ao modo de vasos comunicantes, a crescer-expandir-se de dentro para fora em sabedoria, cultura, entrega recíproca, afectos, mesas compartilhadas, sujeitos dos próprios destinos e protagonistas da História. Sem nenhuma oportunidade mais para o surgimento de messias salvadores, todos falsos. E com o Dinheiro definitivamente ao serviço dos povos, nunca mais o amo-senhor dos povos.

Quando as práticas quotidianas de cada uma, cada um de nós, forem genuínas práticas políticas e económicas maiêuticas, podemos então fazer nosso o título deste livro e dizermos-cantarmos, PRATICO, LOGO SOU

Ao todo, são 366 Pensamentos, tantos quantos os dias de um ano bissexto, que urge mastigar-digerir-ser-viver, até todas e cada uma de nós, todos e cada um de nós, podermos dizer, com verdade, Pratico, logo Sou!

ISBN: 978-989-8735-17-1  | 1.ª edição, Outubro 2015.

16 x 24 cm | 160 páginas

Autor

Padre Mário de Oliveira

Mário Pais de Oliveira (1937-2022) foi Presbítero da Igreja do Porto desde 5 de Agosto de 1962. Com 5 anos de intensa e fecunda prática presbiteral com jovens dos liceus do Porto e da JEC diocesana, foi chamado a Capelão Militar do Batalhão de Caçadores 1912, que em Mansoa, Guiné-Bissau, prosseguia a Guerra Colonial. Quatro meses depois e sem qualquer julgamento no Tribunal Militar, foi expulso por pregar o Evangelho de Jesus e o direito dos povos colonizados à sua autonomia e independência política e rotulado como 'Padre irrecuperável' pelo respectivo Bispo do Vicariato Castrense, D. António dos Reis Rodrigues. Depois de 14 meses na paróquia de Paredes de Viadores, foi abruptamente exonerado por um decreto que lhe é lido pelo Vigário da Vara que veio a desaparecer da Cúria diocesana, juntamente com a saída do então Administrador Apostólico, D. Florentino de Andrade e Silva. Foi nomeado e tomou posse como pároco de Macieira da Lixa e Zona Pastoral da Lixa em Outubro de 1969, pelo Bispo do Porto, D. António Ferreira Gomes, recém-regressado do seu 'exílio' dourado de 10 anos na Europa. Nove meses depois, já é preso político pela Pide/DGS em Caxias. Julgado e absolvido, sete meses depois, pelo Tribunal Plenário do Porto. O feito é festejado com um jantar de gala no Paço episcopal, durante o qual o Bispo declara, alto e bom som, que '20 séculos depois, o Evangelho voltou de novo ao Pretório e desta vez saiu absolvido'. Depois de um forçado exílio de 4 meses em Madrid, imposto pelo Bispo e a expensas da Diocese, regressa à paróquia de Macieira da Lixa e, uns dois anos depois, é de novo preso pela Pide/DGS em Caxias. De onde volta a sair, onze meses depois, absolvido pelo mesmo Plenário do Porto. Só que desta vez não há festejos no Paço episcopal. Pelo contrário, fica a saber pela boca do mesmo Bispo que já não é mais o pároco de Macieira da Lixa e que, enquanto ele for Bispo do Porto nunca mais o será em paróquia alguma. Ao ver-se dispensado de qualquer ofício canónico, Informa então o Bispo que fica de mãos livres para realizar um antigo sonho que é ter uma profissão secular, para poder dar de graça o que de graça recebeu. O que vem a concretizar-se em Janeiro de 1975, quando é contratado como jornalista no vespertino REPÚBLICA, Delegação do Porto. Informa do facto o Bispo e, desde Janeiro de 1975, é Presbítero-Jornalista. Menos de um ano depois fica no desemprego com o abrupto encerramento do REPÚBLICA pelo 'Grupo do Nove' e, algum tempo depois é convidado como Redactor principal, pelo Director do matutino Correio do Minho, em Braga. De onde sai, dez anos depois, para ajudar a fundar o Jornal Fraternizar, em S. Pedro da Cova, editado em suporte papel durante 23 anos pela Associação Padre Maximino. Em 2006, foi de novo viver em Macieira da Lixa, onde prosseguiu como Director do JF, desde 2011, só online. Numa casinha arrendada, Rua Alto da Paixão 298. O 'Lugar Teológico' onde deu à luz múltiplos e variados livros, também este seu Livro 50. Obra publicada: Evangelizar os Pobres, Figueirinhas, 1969; Encontro, Afrontamento, 1971; Maria de Nazaré, Afrontamento, 1972; Chicote no Templo, Afrontamento, 1973; Estava Preso e Visitastes-me, ed. Autor 1974 Cartas da Prisão, Iniciativas Editoriais, 1974; Ser Jornalista é Tomar Partido, ed. Autor 1975; Nascer de Novo. Ensaio de Catequese Libertadora, Afrontamento, 1975; O Bispo Converteu-se, ed. Autor, 1976; Creio na Revolução, Ulmeiro, 1977; Viver sem Deuses nem Chefes, Centelha, 1978; No Princípio Era o Amor, ed. Autor; Cristãos Por Uma Igreja Popular, Centelha, 1983; Evangelho de Isabel, Associação Padre Maximino, 1986; Como Fui Expulso de Capelão Militar, Edições Margem 1995; Mas à África, Senhores, Por que Lhe Dais Tantas Dores, Campo das Letras, 1997; Fátima Nunca Mais, Campo das Letras, 1999; Nem Adão e Eva, Nem Pecado Original, Campo das Letras, 2000; Que Fazer Com Esta Igreja?, Campo das Letras, 2001; Fátimamente (com fotos de Guilherme Silva), ed. Autor, 2001; Em Memória Delas. Livro de Mulheres, Campo das Letras, 2002; E Deus Disse: Do Que Eu Gosto é de Política, Não de Religião, Campo das Letras, 2002; Como Farpas, mas Com Ternura, Editora Ausência, 2003; Ouvistes o Que Foi Dito aos Antigos. Eu, Porém, Digo-vos, Campo das Letras, 2004; Canto(s) Nas Margens, Editora Ausência, 2004; E se Com o Papa Enterrarmos Também Esta Igreja Católica Romana?, Arca das Letras, 2006; Em Nome de Jesus, Arca das Letras, 2005; Na Companhia de Jesus e de Ateus. Livro dos Actos Século XXI, ed. Autor, 2005; O Outro Evangelho Segundo Jesus Cristo, Campo das Letras, 2005; A Fachada da Igreja, Canto Escuro, 2006; Salmos Versão Século XXI, Campo das Letras, 2007; Quando a Fé Move Montanhas, Editorial Magnólia, 2008; As Homilias da Paz, ed. Assoc. dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto, 2008; Novo Livro do Apocalipse ou da Revelação, Areias Vivas, 2009; O Livro da Sabedoria, Edium Editores, 2010; O gato Artur Salomão & Enfim, Episcopus!, Edium Editores, 2011; 3 Estórias: O menino e sua mãe. Joana de olhos abertos. Caim-e-Abel, Edium Ed. 2011; Livro dos Salmos Versão Século XXI Livro 2, Edium Editores, 2011; Evangelho de Jesus, Segundo Maria, mãe de João Marcos, e Maria Madalena, Edium, 2012; O Livro dos Salmos Versão Terceiro Milénio, também para ateus, Edium Editores, 2012; Jesus segundo João. O 4º evangelho traduzido e anotado como nunca o conhecemos, Seda, 2013; Quadras e Outros Cantos-Poema, Seda Publicações, 2014; Fátima S.A., Seda Publicações, 2015; Pratico, Logo Sou. Pensamentos, Seda Publicações, 2015; 14 Cartas ao Papa, Seda Publicações, 2016; De Cristão a Humano. Crónicas Exemplares, Seda Publicações, 2016; A Bíblia ou Jesus?, Seda Publicações, 2017; Evangelho no Pretório. Uma Espécie de Autobiografia com humor e Amor, Seda, 2018; Da Escuridão de Milénio à Luz, Seda Publicações, 2018; Da Ciência à Sabedoria - Em Tempos de Covid-19, Seda, 2019; Jesus segundo os 4 Evangelhos em 4 volumes, Seda Publicações, 2019; Do mítico cristo-da-fé ao Jesus histórico - Os 4 Evangelhos em 5 Volumes finalmente desencriptados!, foi o seu último livro publicado, em Setembro de 2021. Textos do editor Jorge Castelo  Branco sobre o Padre Mário de Oliveira e a sua vida e a sua obra

Dois autores da Seda Publicações / Gugol Livreiros expressaram neste Blog o seu sentir, no momento do desaparecimento do Padre Mário de Oliveira

António M. Oliveira, em artigo na Viagem dos Argonautas Nelson Ferraz, in poema Mário, Viagem dos Argonautas

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