Portugal e a Grande Guerra
Portugal e a Grande Guerra. A participação dos Oficiais de Oliveira de Azeméis | Nunca antes na história do mundo uma guerra uma foi travada numa escala tão desmesurada. Nunca antes tantas nações foram atraídas para um conflito que, traumaticamente, marcou a consciência colectiva da humanidade – a Primeira Guerra Mundial.
Toda a engrenagem da guerra conduziu milhares de portugueses ao campo de batalha. Pela leitura deste livro ficamos a saber que a preparação dos militares tinha sido inadequada, o Corpo Expedicionário português apresentava lacunas e o estado de espírito dos combatentes era muito baixo. Toda a peleja levou a que se organizasse um sistema médico para acudir aos horrores de uma guerra sem precedentes. Foram construídos e improvisados postos de socorros, Ambulâncias e Hospitais na rectaguarda. Médicos e pessoal de enfermagem foram forçados a lidar com casos até aí nunca vistos, tais como os efeitos nocivos dos gases, corpos despedaçados por estilhaços de granadas e amputações. E ainda as dificuldades passadas em cativeiro, principalmente depois da surpresa da Operação Georgette que desintegrou a 2ª Divisão e fez 6.585 prisioneiros, na maior derrota até então sofrida pelas forças portuguesas. De todo o país partiram oficiais, sargentos e praças rumo a França e África. Oliveira de Azeméis também viu os seus homens partir. Todos os oficiais regressaram. Um deles esteve preso no campo de concentração de Bresen e outros tiveram a vida encurtada por doenças adquiridas na guerra.
Esgotado