A Batalha de Verdun
(…) Entre 1870 e 1914 teria ocorrido na Alemanha uma perceção crescente de que o seu posicionamento mundial fruto, também, de um nacionalismo centrífugo, não seria consentâneo com o seu potencial, militar, económico e cultural. A Alemanha seria uma potência acima das outras cinco grandes da Europa, consequência natural da atmosfera extremamente competitiva que se tinha iniciado na segunda metade do século XIX pela hegemonia na Europa e no Novo Mundo. (…) Se há rostos relevantes na campanha de Verdum, eles serão o comandante em chefe do Exército Alemão, general Erich von Falkenhayn, para quem Verdum é o teatro ideal do
grande equívoco [expressão nossa] e o general Henri Philippe Pétain, mentor e efetivo responsável pela resiliência francesa na campanha. (…) A descrição dos fortes Vaux e Douaumont assume também relevância porque coloca o leitor na zona de forte contenda, permitindo-lhe uma melhor apreensão da situação de combate, despertando-o imediatamente para uma hipotética visita virtual on-line, que a tecnologia hoje permite, se ainda não conhecer esses fortes presencialmente.
(General Frederico Rovisco Duarte)
Titulo completo:
A Batalha de Verdun
Nos jornais Diário de Notícias, Berliner Volks-Zeitung e Le Petit Parisien
prefácio do General Frederico Rovisco Duarte
posfácio do Coronel Cavalaria António Marcos de Andrade