Cinética da Alma
A energia renova-se na Cinética da Alma da poetisa que, mesmo sabendo o custo da libertação, arrisca no caminho, carregando consigo a alma que lhe resta, como sendo o derradeiro e grandioso conceito da elevação dos grandes. (…) Estamos perante uma obra carregada de simbolismo e de energia, que se foca no essencial, mas acima de tudo na esperança (Jorge Braga). | Susana Maria Inês experimentou na carne e no coração, a presença das lágrimas, das nostalgias, das dores e, por isso, faz as perguntas e ensaia as respostas, mas permanece, sempre, na auscultação das sombras que viajaram nas dobras dos dias de ontem e, hoje, com estas palavras, quer exorcizar para que seja mais luminoso o amanhã. (…) Palavras de apelo, de resignação, de espanto. De amor. Porque, todo o poeta, o verdadeiro poeta, é um apaixonado que não retém o sentimento, mas que o deixa fluir num ansioso apelo às respostas do sentido da vida. Da razão do acontecer. (Fernando Melim)