Manual de Instintos Assassinos
Eduardo Roseira propõe-nos uma viagem dantesca e, ao mesmo tempo, paradoxalmente, de uma humanidade tocante. O poemário que ora publica é disso exemplo. A escrita é descarnada, quase mórbida, dissecada e dissecante. Todavia, como em tudo na existência das palavras e das pessoas, esta é somente uma primeira aparência quase fenoménica kantiana. Ainda que seja “à lei da bala”, Eduardo Roseira surpreende o leitor com a verificação de que crime, amor, morte e redenção são encadeamentos lógicos (im)prováveis.
Autor
Eduardo Roseira
"Eduardo Roseira nasceu no Bonfim, Porto em 20 de Fevereiro de 1951. Foto Jornalista, poeta, viveu entre 1962 e 1974, em Moçambique, onde foi funcionário da Polícia Judiciária, antes de cumprir o Serviço Militar Obrigatório. Reside actualmente em Vila Nova de Gaia, na Beira Rio, em Santa Marinha. O seu hobby principal é o de Animador da Palavra (não gosta de ser chamado declamador), com o seu espectáculo “Palavras Vivas – stand-up Poetry”. Obras publicadas: a colheita íntima (Gaia, 2003); o sorriso de deus (Gaia, 2005); Palavras Vivas –stand-up Poetry (Gaia, 2012), todos em poesia e sob a chancela do lavra…Boletim de Poesia, publicação que fundou e dirigiu entre 2001 e 2014. Está representado em diversas antologias e colectâneas de poesia, das quais se destaca a Antologia da Memória Poética da Guerra Colonial, (Edições Afrontamento, Lisboa, 2011, Org. Margarida Calafate Ribeiro e Roberto Veccchi) a convite do CES – Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra. "