do Tempo Horizontal

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Ser isto tudo e do tudo o nada. Ser movimento da folha de um livro que flutua no tempo de sermos juntos, mais que nós. Existência a planar na nossa estrada. E ser linho puro, saído do suor e do amor ao lavrar e à arte que nasce do namoro entre as mãos e o tear. Lençol que refresca o leito onde descansamos os nossos versos, que não são mais do que talhadas de campos cultivados. Promessa do tempo horizontal. Ser eu e tu e todo o infinito que nos une, no capítulo final.

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Autor

Ana Homem de Albergaria

Ana Homem de Albergaria nasceu em 1969 no Rio de Janeiro mas veio para Portugal ainda criança. Viveu em Vale de Cambra até ao 23 anos altura em que passou a residir no Porto. Socióloga, com mestrado em Sociologia, desenvolve a sua actividade principal numa ONG Europeia. Organiza eventos de poesia e escrita criativa a par das Artes Plásticas, área onde tem realizado um significativo número de exposições colectivas e individuais de pintura. Em poesia, publicou as seguintes obras: “Silenciosas Alvoradas” 2010, “Nada direi sobre o silêncio” 2012 e “Do Tempo Horizontal” 2014. Tem poemas seus incluídos na Antologia da Moderna Poética Portuguesa.