Dias que voam outono
A reflexão sobre o sentido da existência, ou a coexistência com o sentido fragmentado do “eu”, abre um caminho para a compreensão da própria vida. “Pouco faltará para que os filamentos frágeis do cérebro derretam indefinidamente a identidade que me define. E depois? Será que ainda estarás? Ou será que me vais desaparecer dos sonhos? “. A relação do eu construído em confrontação com o eu real, desprovido da muleta do passado, abre uma fragmentação do sentido de identidade. E o que sou eu se nada do que me define existe? É um livro íntimo que, pelo olhar da personagem principal, se debruça sobre a perda dos conceitos de identidade, através da interligação da memória com o espaço físico, não abdicando de se associar a acções de maior aventura que agarra o leitor até à última página.
Autor
Fernando Andre Gonçalves
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