Como se fora um conto

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Neste livro de contos, José Magalhães brinda-nos com um caleidoscópio de situações que, se nunca aconteceram connosco, poderiam muito bem acontecer. Mesmo em casos menos alegres, estes contos «não afinam pelo frequente diapasão da gemebunda clave do soluço», como escreveu Horácio Marçal sobre a dimensão peculiar da nossa literatura. A sua escrita, bem pelo contrário, tem a iluminá-la a luz da Foz e de Leça da Palmeira; incentiva-nos a ler a linha seguinte para sabermos como tudo acaba, mesmo que pensemos saber de antemão como acabará, como um belo poente leceiro-fozeiro (ou lecense-fozense, como se preferir) com que o dia acaba, mas que nos promete um outro poente para o dia seguinte, onde o Autor voltará a encontrar inspiração para escrever e fotografar, pois capacidade está sempre presente.

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REF: n.d. Categorias: , , ISBN: 9789898735591

Autor

José Fernando Magalhães

José Fernando Magalhães nasceu na Foz do Douro, Porto, em Julho de 1952. Escreve e fotografa desde a adolescência. Escreveu como cronista no jornal O Primeiro de Janeiro, entre 2007 e 2011. É autor do livro de poesia Uma, Duas Vezes e Três, edição própria, 2012 e Como se fora um conto, Seda Publicações, 2017. É autor de um livro de fotografia Via Somnium, 2013, e co-autor dos livros de fotografia Infinito, 2012, Árvores 2012, Retalhos do Planalto, 2012. É co-autor do livro Campanhã e os 140 Anos da Estação de Caminho-de-Ferro, 2016, O Progresso da Foz. Colaborou em vários livros com a publicação de fotografias, tais como em livros de Helder Pacheco (fotografias do Porto), Ramalho Ortigão – Foz! Saudosa Foz!, 2015, O Progresso da Foz, e Eu Não Morrerei Todo… Alberto Pimentel, 2016, Misericórdia do Porto. Colaborou como co-autor nos Cadernos de Literaturismo 1 “Por Variadas Terras Não Andadas” com um artigo sobre Sanfins de Ferreira e a sua Citânia, 2020, O Progresso da Foz. Colabora como autor de artigos de opinião no Jornal das Comunidades (Luso.pt). É autor de podcasts intitulados Conversas em Surdina, e colabora com crónicas sobre o Porto na revista O Tripeiro. É autor de uma Secção de Crónicas, semanal, sobre a cidade do Porto, publicada no blogue A Viagem dos Argonautas chamada “Carta do Porto”, que já conta com mais de 500 edições e com outra sobre Música Clássica, “Na Companhia dos Clássicos” que conta com mais de 800 edições. Fez variadíssimas exposições de fotografia colectivas (Porto, Maia, Mogadouro, Vila Nova de Gaia) – entre 2010 e 2015, (Rates, Porto) – 2023, e quatro individuais (Porto, Coimbra, Maia e Matosinhos – 2010, 2011(2), 2013). Sobre José Fernando Magalhães O seu espírito inquieto deambula entre os temas mais práticos e os existenciais na escrita, e entre o quotidiano mais concreto e imagens quase feéricas na fotografia. (Maria Amélia Vieira, na apresentação do livro Uma, Duas Vezes e Três, Fnac, Porto, Outubro 2012) Sobre os seus trabalhos fotográficos: É um fotógrafo do romântico… um caçador da tranquilidade, pese embora o seu estar irrequieto, desassossegado… flutua entre a escrita e a imagem, fotografa por prazer, escreve com prazer… (Luís Raposo, fotógrafo, na apresentação da exposição de fotografia Água e Palavras, Porto, Fevereiro 2010) Só os poetas da fotografia são capazes de mostrar num instantâneo a tensão dinâmica do tempo… e nas fotografias de José Magalhães, cumpre-se perfeitamente o milagre da fixação do instante como transição… abre espaços infinitos, onde se torna impossível assinalar ou identificar limites precisos… captura o tempo mostrando-nos um momento preciso… constrói espaços interiores nos quais o olhar se multiplica, se diversifica e prossegue por atalhos desconhecidos… (Josep Anton Vidal, pedagogo, escritor e editor Catalão, a propósito da obra fotográfica de J.F.M., Maio de 2011) Sobre a sua poesia: José Fernando Magalhães é um caçador de momentos… Para quem não lhe conhecia a faceta poética, revela-se senhor de uma escrita desenvolta e madura ao serviço de uma poesia intimista e nada preocupada em seguir modas ou enfileirar em escolas literárias. Em texto de Carlos Loures sobre o J.F.M., A Viagem dos Argonautas, 13 de Janeiro 2013. A poesia de José Magalhães flui sem rima forçada ou linguagem hermeticamente profunda, evidencia um ritmo e musicalidade próprios de um lirismo refrescante num tempo social tão pragmático como o que actualmente vivemos. (Maria Amélia Vieira, na apresentação do livro Uma, Duas Vezes e Três, Fnac, Porto, Outubro 2012) Sobre os seus contos: José Magalhães está à vontade em qualquer situação literária. Sabe exprimir o que sente e sabe escrever. Em qualquer tipo de conteúdos as palavras fluem com rigor e intensidade. (Albano Chaves, escritor e tradutor, a propósito dos trabalhos de escrita de J.F.M., Agosto de 2012)

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