Biografia das primeiras coisas

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Um dos vectores fulcrais em Amanhecem nas Rugas Precipícios, de Alberto Pereira, é a passagem do tempo e o confronto constante entre a infância e a velhice, com os seus contrastes e semelhanças dissimuladas (…) há uma sub–reptícia tentação de desafio aos elementos do divino, que em nada consegue demover a ordem natural das coisas, apesar de ser possível descontinuar a coincidência entre a consciência e a condição, porque os homens não sabem que as rugas começam na garganta.” João Morales, in “Revista Os meus livros”.

“Este livro de Alberto Pereira quer olhar o passado, fazer estradas onde apenas as metáforas podem abrir luz de sombras (…) uma tentativa de desenhar todas as geografias da dor, do crescimento múltiplo da morte entre a vida em todas as suas aparições – o caminho que estes versos procuram executar.” Sena-Lino in prefácio “Amanhecem nas Rugas Precipícios”.

“A irradiação imagética do discurso poético de Alberto Pereira (que sentimos em O áspero hálito do amanhã, de 2008, e Amanhecem nas rugas precipícios, de 2011) recorda, por vezes, a insaciável impaciência que sentimos pulsar na poesia de Herberto Helder. Aqui a presença do não-dito enquanto força do irrepresentável e do inominável assomam de uma forma igualmente desarmante: o esplendor do incerto impregna essa nudez discursiva, fazendo-a reverberar.” Ricardo Gil Soeiro in “Do sangue: A Palavra e o Espanto”

“Alberto Pereira, como outros poetas de qualidade, fazem o seu percurso numa certa marginalidade literária e ainda bem. Mantêm-se incólumes e intactos, avessos a modismos, desconhecem a subserviência e obedecem unicamente ao seu instinto poético.” Maria João Cantinho in “A Sombra que nos Acolhe”

Categoria: ISBN: 9789898735270

Autor

Alberto Pereira

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Alberto Pereira, escritor. Nasceu em Lisboa. Licenciado em Enfermagem. Pós-graduado na área Forense. Diplomado em Hipnose Clínica e Medical Luohan Chi Kung. Foi Vice-Presidente do World Poetry Movement – Portugal (2022/2023). Membro do PEN Clube Português. Publicou os livros: O áspero hálito do amanhã (2008); Amanhecem nas rugas precipícios (2011); Poemas com Alzheimer (2013); O Deus que matava poemas (2015); Biografia das primeiras coisas (2016); Viagem à demência dos pássaros (2017, Portugal / 2022, Brasil); Bairro de Lata (2017, Brasil); Como num naufrágio interior morremos (2019, Portugal / Brasil); Neve interior (2021); Ecocardiodrama (2022), Aforismos a 600 anos-luz (2022) – os versos transformados em código binário e posteriormente em ondas de rádio, foram enviados por um braço robótico de Punta Arenas no Chile para a Nebulosa Saco de Carvão, situada no Hemisfério Sul, a 600 anos-luz da Terra, no âmbito do projecto ”Universal Poem” onde chegará em 2622 e Inner Snow (2023, EUA). Participou em colectâneas de contos e poesia. Tem obra traduzida para alemão, chinês, espanhol, francês, grego, inglês, italiano, japonês, russo, sueco e turco. Está publicada no Bangladesh, Bolívia, Brasil, Chile, Espanha, EUA, França, Índia, México, Peru e Suíça. Foi distinguido com vários prémios dos quais se destacam: Prémio Literário Conto por Conto (2011); Prémio Literário Agostinho Gomes (2013); Prémio Literário Manuel António Pina – Museu Nacional da Imprensa (2013) e Menção Honrosa (2014, 2015, 2017, 2018, 2020); Menção Honrosa no Prémio Internacional de Poesia Glória de Sant´Anna (2018 e 2020), respectivamente com os livros, Viagem à demência dos pássaros e Como num naufrágio interior morremos; Menção Honrosa no Prémio Internacional de Poesia Natália Correia (2021) com o livro Ecocardiodrama; Galardoado com o Prémio Internacional Cesar Vallejo – Excelência Literária (2021) – Unión Hispanomundial de Escritores; Prémio de Literatura Clarice Lispector (2022) com o livro Neve Interior; Prémio Literário Ulysses (2023). Finalista do 21.º Concurso de Contos Paulo Leminski – Paraná, Brasil (2010) e do Prémio Internacional de Poesia António Salvado (2021) com a obra Mulheres legendadas de Alzheimer |Inédito|.