Arte Poética – Perpetuum Mobile
Estruturalmente, a “Arte Poética” de Maria Adelina Vieira, apresenta-se como uma encenação em três actos: “O Templo”, “A Dança”, “A Sala dos Espelhos”, ou, se quisermos, em termos accionais, “a memória”, “o regresso”, “a verdade ou o Poema impossível”. Neste processo, e em esquema provocatoriamente dialogante, enfrenta o seu oposto: a subjectividade nefelibata (falsamente sonhadora e esquiva) que só consegue estagnar o signo aprisionando-o como seu.
Structurally, “Poetic Art” from Maria Adelina Vieira, introduces itself as a staging in three acts: “The Temple”, “The Dance, “The Room of Mirrors”, or, if we prefer: in acting terms, “The Memory”, “The Return”, “The Truth or The Impossible Poem”. In this process, and in a provocatively dialoguing scheme, it faces its opposite: The nephelibatic subjectivity (falsely dreamer and elusive) which can only stagnate the sign, taking charge of it.
Do prefácio de Maria do Carmo Castelo Branco
Edição bilingue Português e Inglês