Cerâmicas de Cabo Verde
Nesta obra o autor analisa as técnicas de fabrico utilizadas nos diferentes centros oláricos, procurando distinguir as técnicas herdadas de séculos atrás, das inovações introduzidas no séc. XX na produção cerâmica em Cabo Verde. Ao descrever pormenorizadamente os sistemas de produção nesse arquipélago cria quatro subcapítulos: O primeiro é dedicado à “Produção Artesanal”, incluindo aí os centros oleiros de Fonte Lima, na Ilha de Santiago (que é apresentado como exemplo do fabrico em Trás-do-Monte, Ribeirão Carriço e Laranjinha dos Engenhos, entre outros) e o do Rabil, na ilha da Boa Vista. No segundo subcapítulo analisa o que denomina “Fase de Transição”, referindo-se aos centros localizados em S. Domingos, na Ilha de Santiago, e no Morro, na ilha do Maio. O terceiro subcapítulo, intitulado “Cerâmica de Estúdio”, dá a conhecer um projecto inovador, iniciado em 1979, por Leão Lopes na Cooperativa “Atelier-Mar”, na ilha de S. Vicente. No quarto subcapítulo dedica-se ao sistema que denomina “Produção Industrial” na ilha de Boa Vista, quer na Praia de Chaves, quer na Oficina-Escola do Rabil. Complementarmente, debruça-se sobre aspectos relacionados com a decoração das peças, formas e funções das mesmas e a comercialização do produto final.
co-edição Seda Publ. / CM Barcelos (Museu da Olaria)