Aldeia Branca (contos)
E a gente lê: e tudo é vivo e presente: as vozes, o Alentejo, as suas epopeias, os seus rostos, rastos que perduram, ecos para o passar do tempo… (do prefácio à 1.ª edição, por José Vultos Sequeira) José Falcato Varela possui o estilo dos contadores de histórias, em que a palavra serve acima de tudo a oralidade da linguagem; e é nesse universo de tradição oral que as personagens ganham vida para podermos vê-las, ouvi-las, senti-las. Nestas páginas regressamos ao Alentejo da nossa infância; ao Alentejo da penúria, da fome, da pobreza; mas também ao Alentejo onde, e apesar da “noite mais escura”, foi possível semear, ao lado da escassez da água e do pão, a alma das “canções no vento que passa”. Este livro é uma dessas sementes que, estou certa, frutificará na alma do leitor. (do prefácio à 2.ª edição, por Gabriela Ruivo Trindade, Prémio Leya 2013)