Palavras com Distância

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“Palavras com distância” obra póstuma de Ulisses Duarte numa edição bilingue (Português/Castelhano) com os poemas do autor vertidos ao castelhano por Julião Bernardes.

 

 

Poesia adolescente do coração e sábia na arte e na cultura, moderna e clássica a um tempo, dextra no sentir e no pensar, torrencial sem recurso à retórica e redundância, íntima, confessional e exclamativa, fadada para o murmúrio e o brado, para tudo quanto a paixão viva celebra na comunicação do poema. (António Manuel Couto Viana)

 

A poesia de Ulisses Duarte é, sem dúvida, uma poesia maior, neste livro, sangrando uma alma, percurso numa linguagem nova da navegação da vida, da dor e do amor humanos, e faz-nos vibrar, de assombro, até às lágrimas brancas de Deus. Fernando Botto Semedo

 

Os versos de Ulisses Duarte desenham, voluptuosos, no corpo do Poema, as veias do Poeta. E acendem-lhe asas do sangue. Mãos de um olhar infinito. (Fernando Pinto Ribeiro)

 

Ulisses Duarte assenta o seu trabalho poético num sólido saber oficinal, numa rara agilidade versificatória. Um saber e uma agilidade onde também se inclui, importa dizê-lo, esse intenso sentido do ritmo e da musicalidade que se reverte em discurso poético de imediata comunicabilidade e de notável fluência. (João Rui de Sousa)

 

São poemas intemporais, de uma invulgar beleza, feita de emoções amansadas e polidas em rimas e assonâncias num discurso onde o coloquial se mistura por vezes ao precioso, com sobranceiro desdém por todas as modas e preconceitos. Poemas de ontem e de hoje, lapidados no cerne do verbo quando o corpo se desmorona e brinca com a própria decadência. (Urbano Tavares Rodrigues)

 

“Palavras com distância” obra póstuma de Ulisses Duarte numa edição bilingue (Português/Castelhano) com os poemas do autor vertidos ao castelhano por Julião Bernardes.

Categoria: ISBN: 9789898169815
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Ed. bilingue português / castelhano

Edição: 2010

Formato: 14×22 cm, 108 páginas.

Autor

Ulisses Duarte

Ulisses Duarte nasceu em Matosinhos em 11 de Março de 1923, tendo falecido em Lisboa em 16 de Janeiro de 2008. Escritor, pintor, poeta e publicitário, foi um dos fundadores do jornal Notícias da Amadora e das revistas Áudio Vídeo e Sol XXI. Membro da Direcção da APE — Associação Portuguesa de Escritores — e da Associação Cultural Sol XXI, foi também presidente do Clube dos Poetas Vivos de que foi fundador. Fundou em 1992 a Tertúlia Rio de Prata, com António Manuel Couto Viana, João Marcos, Luís Dantas e Luís Graça. Colaborou nas já extintas publicações: jornal Artes é-. Artes (Lisboa), Lavra (Vila Nova de Gaia) e Livros é. Leituras (Lisboa - S. Paulo). Sócio da URAPE; accionista da Cooperativa de Cinema FÓRUM: delegado em Lisboa do jornal Poetas é. Trovadores. Colaborou nas publicações: Saudade (Amarante), Xanela (Vigo), Feiras Novas (Ponte de Lima) e nos suplementos literários dos jornais diários Notícias da Manhã e O Primeiro de Janeiro.   OBRA PUBLICADA Terra e Céu (Ed. Globo, 1958; Ed.Esp.2007); Da minha Paisagem (Ed. de Autor, 1959; Ed.Esp.2007); Poemas de Sol Estrangulado (Ed. de Autor, 1960; Ed. Esp.2007); Madeira Pérola do Atlântico (poema filmado e editado pelas Produções Sousa Neves, 1965), O Eco das Palavras (Ed. Átrio, 1991 e Ed. Esp.2007), Poalhas do Tempo (Prémio Aquilino Ribeiro, 1991, da Câmara Municipal de Moimenta da Beira, Ed. Sol/Poesia, 1992; Ed.Esp.2007); O Cajado do Peregrino (Prémio Aquilino Ribeiro 1992, da Câmara Municipal de Moimenta da Beira, Ed. Sol XXI, 1999 e Ed.Esp. 2007); Vilancetes para o meu Presépio (Menção Honrosa no Concurso Aquilino Ribeiro da Câmara Municipal de Moimenta da Beira, 1993, Ed. Sol, XXI, 1993 e Ed. Esp. 2002); O Mar do nosso Feitiço (Ed. Universitária Poesia, 1998).   Participou em 15 antologias editadas pelos Escritores da Tertúlia Rio de Prata; 26 obras colectivas de editoras diversas; obteve 48 prémios literários em poesia e prosa, sendo 5 em obras completas.
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