Talvez imagens e gente de um inquieto acontecer
Neste “Talvez imagens e gente de um inquieto acontecer” Rocha de Sousa diz-nos de um acontecer inquieto, arrancado à terra, à vida e à morte da família, enquanto se convocam, pela arte, partidas e retornos, memória dos desentendimentos entre pessoas, a sua difícil condição humana.
ISBN 9789897010293 | Abril de 2011
Formato 14,5x22cm | 380 páginas | Capa mole
Autor
Rocha de Sousa
João Manuel Rocha de Sousa nasceu em Silves a 29 de agosto de 1938 e faleceu em Lisboa a 3 de outubro de 2021. foi um professor, crítico de arte e artista plástico português. Rocha de Sousa teve um papel de destaque na redefinição do ensino artístico em Portugal, em particular no período posterior ao 25 de Abril de 1974. diplomou-se em pintura na Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa (ESBAL) (1955-1961). Ingressou como docente nessa mesma escola em 1964. Realizou as provas de Agregação nesta instituição em 1970 (modelo da reforma de 1957), passando a Professor Agregado da ESBAL. Já depois da constituição da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa o seu percurso académico foi consolidado pela realização das provas de Agregação Universitária (1997), onde obteve unanimidade, após o que se reformou. Dedicou grande empenho à reforma do Estudos Superiores de Arte, sendo importante protagonista na revisão curricular que se seguiu ao 25 de Abril de 1974 e no processo de integração da ESBAL na Universidade de Lisboa que deu origem à Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Com longa atividade como crítico de arte, ao longo dos anos colaborou em jornais e revistas da especialidade, nomeadamente no Jornal de Letras, Artes e Ideias. Foi membro da Secção Portuguesa da Associação Internacional de Críticos de Arte (A.I.C.A.) e da Academia Nacional de Belas Artes. Pertenceu aos corpos diretivos e técnicos da Sociedade Nacional de Belas Artes (SNBA). Escreveu literatura de ficção e algumas peças para teatro, como "Amnésia" e "Jonas e a sua Estrela”, baseado numa novela de Albert Camus. Na literatura de ficção assinou “Os Passos Encobertos”, “A Casa”, “A Casa Revisitada” além de “Lírica do Desassossego”, “Narrativas da Suprema Ausência” e “Talvez Imagens e Gente de um Inquieto Acontecer”, onde Eurípedes traz tudo para a mesa; o inquieto envolvimento numa verdadeira História de Família, sempre voltado para a condição humana. Enquanto escritor ficcionista abordou a dicotomia do Homem, a solidão e a impossibilidade da existência — o que parece patente no livro “A Culpa de Deus”. Aliás, no testemunho “Angola 61”, a guerra colonial, para onde foi mobilizado, levou este artista a explorar de forma pungente as contingências do quotidiano, num ponto decisivo da sua escrita.