Portugal à espera. Crónicas do Porto

10,00

Sobre o livro: Podem chamar-me utópico – não me interessa – mas perspectivo também neste livro a criação de um núcleo político duro constituído pelas actuais cidades do Porto, Gaia e eventualmente de Matosinhos coordenando de forma colegial uma região de cerca de 7 milhões de habitantes que inclua a Galiza. Uma região que consiga por si própria dialogar com os nossos parceiros estrangeiros, tentando inverter a situação nefasta para a qual o País se dirige, gerando assim riqueza, criando indústria, importando trabalho permitindo assim que a economia renasça das cinzas constituindo fonte para a garantia da criação de novos empregos numa área geográfica que se pretende jovem e dinâmica. A minha forma de olhar para o Mundo obriga-me a falar também muito de cultura, de saber, de conhecimento. Temos de deixar de ser um povo manifestamente inculto e dependente exclusivamente de um Poder Central que insiste em não abrir a porta para o diálogo.

 

 

Autor

Mário Dorminsky

"Mário Dorminsky nasceu no Porto em 30 de Abril de 1955. É fundador e co-director do Fantasporto, o maior festival de cinema português. Vem desenvolvendo nos últimos 8 anos actividade política em Gaia enquanto vereador da Cultura. Tem sido membro das mais diversas entidades da área do Turismo e da Cultura, entre outras, como presidente do Conselho de Cultura do Eixo Atlântico ou membro da Comissão Nacional do Património Cultural Imaterial Português, entidade tutelada pelo Ministério da Cultura, presidente da Associação de Turismo do Porto/PCB. Liderou a organização da I Capital Cultural do Eixo Atlântico em Gaia. Frequentou Arquitectura na ESBAP (UP) e Filosofia na Universidade do Porto. Após actividade intensa em arquitectura, foi professor do Ensino Secundário na área da Educação Visual, dedicando-se posteriormente, de 1981 a 1994, ao jornalismo como actividade profissional em diversos órgãos de comunicação social. Dedicou-se desde sempre à cultura de base e, em particular ao Cinema enquanto gestor, produtor e programador. Na área empresarial fundou duas distribuidoras cinematográficas, a Ecofilmes e a Cinema Novo aí desenvolvendo actividades específicas de gestão financeira, de recursos humanos e de marketing. Lançou em Portugal e dirigiu a revista Cinema Novo durante 9 anos consecutivos, a Estreia, o Jornal ETC, a Revista da Cultura, em Gaia, e uma Agenda Cultural mensal e que se mantem há 8 anos com edição mensal. Mário Dorminsky editou diversos livros, entre os quais diversas monografias, uma “História do Cinema” e o recente ""País em Brasa"" com prefácio de Luis Filipe Menezes. Mário Dorminsky tem integrado inúmeros júris de festivais de cinema realizados em todo o Mundo, sendo de destacar o do Festival de Cannes. Foi galardoado, como organizador do Fantasporto, com a Medalha de Mérito Cultural pelo Governo Português e com as Medalhas Grau Ouro das Câmaras Municipais do Porto e de Gaia de entre as mais diversas distinções. "