Os novos escritores e o movimento chamado “Neo-Realismo / Jaime Brasil

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Artur Jaime Brasil Luquet Neto, de seu nome completo (Angra do Heroísmo, 22 de Janeiro de 1896 — Lisboa, 19 de Maio de 1966) foi jornalista e escritor. Estudou no liceu de Angra e em Lisboa. Concluiu o curso de oficiais milicianos, tendo participado na I Guerra Mundial. Nos anos 20, iniciou a sua militância política no movimento anarco-sindicalista. Pelas suas posições políticas acabou por estar preso, em 1937, e exilado em Paris, nos anos 30 e 40. Por imposição da censura, esteve durante longo tempo proibido de assinar os seus escritos, fazendo-o apenas com a letra A., do seu primeiro nome Artur. Foi, inclusivamente, obrigado a assinar com A. Luquet o seu livro sobre a vida e obra de Zola (1943). Distinguiu-se como jornalista brilhante. Para além da colaboração n´A Batalha, foi redactor de O Século, donde foi afastado por razões políticas, colaborou na República, no Diabo e dirigiu a revista semanal O Globo, nos anos 30. Regressado do exílio, foi redactor de O Primeiro de Janeiro, no Porto, até 1959, transitando para Lisboa, como chefe de redacção do mesmo jornal, até 1966. Empenhado no jornalismo cultural, criou páginas literárias na República e em O Primeiro de Janeiro. Foi fundador do Sindicato dos Profissionais da Imprensa de Lisboa. Como escritor, distinguiu-se com a publicação de biografias de autores estrangeiros e nacionais, bem como estudos relacionados com a vida e obra de vários artistas e escritores. Amigo de Vitorino Nemésio, ajudou-o a estrear-se no jornalismo profissional. Por seu turno, Nemésio dedicou-lhe o livro de poemas La Voyelle Promise e incluiu-o entre as figuras do seu romance Varanda de Pilatos.

Estado: Usado / por abrir / com algumas marcas da passagem to tempo
Capa: Mole no formato 17×23 cm, 16páginas
Edição: Edição do Autor, 1945