O inquieto e as utopias possíveis
(…) uma poesia de choque, corrosiva, sem demagogia, em que por vezes – pleno de intencionalidade – o autor sacrifica o lirismo em troca da assertividade e crueza das palavras, como se impõe a quem aborda reflexões sobre o desconcerto da vida, do homem e do mundo. A poesia de Duarte Klut] revela um pessimismo que não se nota no convívio. (…) Mas nem só de pessimismo são tecidos os seus poemas. Também nos oferece humor, ironia, muitos apontamentos de vida. (do prefácio de Rui Vaz Pinto).
Duarte Klut como sempre o conhecemos, com uma poética impulsionada pela filosofia: um homem atento, observador amadurecido, justo, e por isso inquieto, muito inquieto!, mas sobretudo livre, tão livre quanto a sua poesia. (do posfácio de Jorge Castelo Branco).