Em Nome de Jesus / Padre Mário de Oliveira
Diário aberto de um padre sem templo, nem altar.
Para César Príncipe, Em Nome de Jesus é uma “recomendável e oportuna proposta de leitura (para crentes e não-crentes), neste duro tempo de excluídos, manipulados e abandonados por negociantes de multidões e ilusões. Este livro, denso mas sensível, tenso mas atento, surge já com um pontífice de Roma, que anteriormente desempenhou o papel de super-polícia da Teologia e da Pastoral. Ratzinger foi um adversário de Cristo e do Evangelho, optando por uma Igreja-aparelho de Poder (económico, político, social e psicológico). O Vaticano, segundo todos os indícios, prosseguirá a sua linha histórica mais consistente: cantar com os ricos e chorar com os pobres. Daí que este livro constitua, nos seus diversos registos, um testemunho e uma advertência”.
“Desguarnecido do mister paroquial pelo Governo da Igreja Católica, o ex-pároco Mário e sempre padre Mário não capitulou perante o cerceamento administrativo e territorial. E tem vindo, sem lhe tremer a voz nem o site, a declarar que, entre a Comissão Eclesiástica e a Missão Evangélica, em definitivo escolheu a Missão. Expulso do templo pelos zeladores do Pensamento Único e modeladores do Povo de Deus como Rebanho do Senhor ou dos Senhores – este padre não se deixou anular nem sequer aceitou baixar o tom da cólera divina. Exerce o magistério em vez do ministério, cultiva a evidência em vez da vidência. Não trata Jesus como paradigma de servidão e de sofrimento, antes como irmão do infinito”.
(do prefácio à obra)