Edição: 7/2009
Formato 17x25cm, 160 páginas.
Autor
António Almas
Nascido em Évora no ano de 1969, António Almas, revelou desde tenra idade o gosto pela leitura. Com particular interesse pela ficção e o ensaio, encontrou nos livros de Carl Sagan, R.G. Well, Isaac Asimov o fascínio pela ciência e pelo fantástico. Sempre envolvido em vários projectos na área do associativismo juvenil, a literatura acompanhou a sua caminhada, fazendo a ponte entre a azáfama do quotidiano e a tranquilidade do repouso.
Em 1990 foi professor na EPRAL de Vila Viçosa, terra onde sempre residiu, e onde em conjunto com outros colegas leccionou disciplinas de um Curso de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas. Mais tarde foi presidente da Biblioteca Florbela Espanca.
A par do gosto pela leitura, o desenho era também uma paixão que ganhou asas em 2006 quando decidiu lançar-se na criação de um conjunto de quadros de nus femininos a que chamou "Colecção Vénus" e que desde então tem percorrido o país em exposições.
Alguns destes quadros servem de ilustrações e capa para este trabalho.
Em finais de 1999, decidiu começar a escrever alguns apontamentos, ideias e sensações que lhe despertavam os diversos temas, como a religião, o amor, ou os mitos urbanos.
Esse caderno, chamado "Nós os marcianos", é hoje uma referência não publicada do início da sua escrita.
Mas não seria no campo do realismo que viria a entregar as letras, a metáfora e a fantasia aliada aos sonhos abriram-lhe a porta para mundos criados por si, imagens e sabores, sentidos e emoções.
2005 marca o início de uma nova aventura, com a criação de um blogue. Nesse espaço nasceu um diário que aos poucos foi construindo; embalado pela paixão, escrevia, a coberto de um certo anonimato para alguém que, na maioria das vezes, não o lia. Texto após texto, criou um espaço que era visitado por vários leitores que o incentivavam também a escrever.
Em Março de 2006, após várias alterações na sua vida sentimental, terminou a escrita no blogue, compilando todos os textos que ficaram literalmente fechados numa gaveta.