Da ruína da palavra à magia do nome
Textos de Maria João Cantinho (coordenação), Armando Pego Puigbó, Hugo Pinto Santos, Manuel Gusmão, Francisco Serra Lopes, Fernando Silva, Felipe Cammaert, Victor Oliveira Mateus, António Carlos Cortez, Maria do Rosário Lupi Bello, José Ángel Cilleruelo e Rodrigo Inácio Menezes (Antologia Crítica) e Ricardo Gil Soeiro (antologia Pessoal).
“A sua obra não é, apesar das suas influências, entre as quais também se pode contar o melancólico Cioran, céptica nem desesperada. O seu gesto de reparação ancora-se num lirismo que é luminoso, atento ao detalhe e ao fragmento, transformando o negrume em pura luz irradiante, numa tarefa que nunca conhece o seu fim, atenta e vigilante, fazendo estremecer a própria linguagem, em busca de um sentido possível. Ou de um fulgor mínimo que seja, irrompendo desse mistério que o poema guarda.” (Maria João Cantinho).