Cidade-Quartel Fronteiriço de Elvas e suas Fortificações
Textos: Domingos Bucho (coord.) et al
Fotografias: Rui Ladeira
Desde os seus primórdios, ainda durante a ocupação moura, a orografia de Elvas já não passava despercebida: uma elevação pronunciada, com uma linha de vistas de largas dezenas de quilómetros para nascente, convidava à localização de um ponto de defesa importante para o território envolvente. Após o nascimento de Portugal, quando D. Afonso Henriques expandiu o País para sul e a estratégica posição de Elvas voltou a dar nas vistas, se bem que apenas no reinado de D. Sancho II fosse integrada em definitivo na posse portuguesa. Porém, foi necessário esperar pelos séculos XVI e XVII, devido a novas formas de combater e inovadores conceitos de arquitectura militar, para assistir ao aparecimento de uma notável praça de guerra de primeira grandeza, cujo esplendor chegou aos nossos dias. As muralhas seiscentistas que cercam o Centro Histórico constituem um exemplo fantástico da arquitectura militar abaluartada, que, com o Forte de Santa Luzia, Fortins de São Domingos ou da Piedade, São Pedro e São Mamede, todo o Centro Histórico e o Aqueduto da Amoreira, foram classificados de Património Mundial, pela UNESCO, em 30 de junho de 2012, com a designação de «Cidade-Quartel Fronteiriça de Elvas e suas Fortificações». [abertura da C. M. de Elvas]
Estado: irrepreensível, como novo
Capa: Dura no formato 29×29 cm, 335 páginas
Edição: Colibri, Abril de 2015
texto bilingue, Português e Inglês