Braga – Briga de Espadas
Situada no palco da imensa tragédia do fim da Segunda Grande Guerra, a autora (re)cria no romance “Braga- Briga de Espadas” personagens – tipo de grande referência que fazem parte da nossa memória colectiva, como o brasileiro de torna viagem, queimado da pele e do fígado, que procura a “inocência” – ao tempo, era ainda um tipo social bem conhecido; as coloridas disputas nas “Brazileiras” rondadas pelo “bufo”, para o bem e o mal; o filão de volfrâmio que foi posto ao léu, em terras de Vila-Verde, esse milagre tão verdadeiro quanto corruptor de consciências e costumes, encarnado nos garimpeiros do ouro negro, como os que noutros figurantes e expressos em distinta linguagem, foram retratados em “Volfrâmio” por mestre Aquilino. E, claro, as trapaças e tresvarios que Pluto sempre traz consigo no odre da abundância e que são neste romance merecidamente objecto de fulminante cautério.
Autor
Maria Adelina Vieira
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