11 de Março: autópsia de um golpe / Jorge Feio, Fernanda Leitão, Carlos Pina

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Não se é jornalista seis horas por dia, a tantos contos por mês. É-se jornalista 24 horas por dia, mesmo estando desempregado. Não se é Português só quando toca o Hino. É-se português minuto a minuto. Ama-se Portugal mesmo quando a História impõe a separação de territórios. Tudo o resto é retórica. Despojados e simples vimos dar ao leitor um livro de consulta, feito a partir do que a Imprensa publicou na hora negra do 11 de Março de 1975. Somos independentes, não temos partido. Até 25 de Abril de 1975 batemo-nos pela Liberdade pela Paz, pela Independência Nacional. Hoje 16 de Março de 1975 batemo-nos pelo mesmo.